Ei, eu continuo aqui. A verdade é que eu nunca fui embora. E
olha que você já pediu tantas vezes para que eu fosse. Mas fiquei e continuarei
aqui. Por favor, consegue perceber que você faz falta? Que os dias em que assistíamos
juntinhos uma imitação barata de filme de terror fazem falta? Que o jeito como
você me abraçava quase me esmagando também faz falta? E que ouvir Someone like you com você lembrando-se
de mim faz falta? E que escutar você dizendo que me ama, fazendo planos comigo,
e dizendo “Estou aqui na frente” faz uma falta tremenda? Não é possível, eu
também faço falta pra você não é? E diz pra mim que a falta que eu faço é maior
do que a vontade de seguir sozinho? Diz,
por favor... Mas você fez uma escolha. E escolheu do jeito errado. Preferiu
ficar sem mim. Acha que é mesmo melhor assim?
Esse deve ser meu quarto texto sobre você que aposto que nem se
quer leu o primeiro. Uma pena, por que eu me expresso melhor com as palavras quando escritas, sabia? É, você deveria saber, tinha a obrigação de entender. E eu
continuo sem saber por que no final do dia sinto uma vontade de escrever sobre
a gente, se nem existimos mais. E agora enquanto chove lá fora eu me lembro do
seu sorriso e até consigo imaginar o seu perfume. Minha imaginação as vezes te
trás pra perto de mim, ai dou mais valor ao que eu já tinha e nunca imaginei
que fosse perder. Mas bem que você poderia deixar um pouquinho o orgulho e fazer o que eu imagino tornar-se realidade. É tão difícil assim?
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