Tempo, tempo tempo... Afinal você é o quê?

Sinto falta de tanta coisa que eu já nem sei mais... Tanta gente que passou, gente que fez história, gente que ainda vai fazer. Gente que marcou, gente que eu nem lembro mais quem é. Amigos de infância, amigos que eu não falo mais, pessoas que eu já fui próxima mais que hoje eu não falo mais. Coisas que eu fiz achando que iria ser pra sempre, mais que hoje eu olho e vejo que não foi nada demais. 

Sinto falta de tantas coisas, sinto falta de tanta gente, de tantos desejos, sinto falta dos sonhos que já tive, das coisas que eu achei que levaria para o resto da minha vida, mas não levei. 

Sinto falta das novelas, sinto falta dos desenhos que eu via, mas que hoje já nem paciência tenho mais para vê-los... Eu sinto falta de abraços, sinto falta do meu tempo de barraqueira. Sinto falta das tardes na praia conversando com os amigos, da época que nada me preocupava. Da época que eu só pensava em me divertir em beber e sair. Da época que eu amava ser infantil, uma época em que ser daquele jeito era moda! (risos) 

Sinto falta de quando eu não sentia falta de nada. Falta de quando minha mãe dizia que eu teria que carregar o fardo da saudade para o resto da vida. Falta de coisas que eu ainda nem passei, ansiedade de momentos que ainda estão por vir... Livros que ainda comprarei, momentos que ainda guardarei...

Ah saudade, o que eu faço com você? Por que levaste meus momentos felizes? Por que as pessoas têm de se separar? Por que nada é pra sempre? São perguntas que só você saudade pode responder. 
E como esta é muda, aguda e dolorosa. Percebo que esta será só mais uma de milhares perguntas que não obterei resposta.

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