Sabe, aos poucos eu vou me cansando. Vou me cansando de me preocupar demais, de me importar demais, de fazer questão demais. Vou me cansando de sempre usar o mais depois de todas as emoções. Já fiz isso uma vez, pode ser que consiga fazer mais outra, e outra, e uma outra adiante. Uma hora eu consigo, sei que consigo.
Às vezes quase não sinto, quase não escuto, quase não vejo. Às vezes fico só no quase pra ver se dói menos depois. Tem vezes também que tento acreditar que isso tudo não passa do fruto da minha imaginação que por sinal me dá medo, ou até quem sabe, como na maioria das vezes, culpo sem piedade meus hormônios à flor da pele, que... coitados! Será mesmo que são capazes de fazer esse alvoroço todo aqui dentro?
Às vezes quase não sinto, quase não escuto, quase não vejo. Às vezes fico só no quase pra ver se dói menos depois. Tem vezes também que tento acreditar que isso tudo não passa do fruto da minha imaginação que por sinal me dá medo, ou até quem sabe, como na maioria das vezes, culpo sem piedade meus hormônios à flor da pele, que... coitados! Será mesmo que são capazes de fazer esse alvoroço todo aqui dentro?
Mas é que eu sinto tudo tão exorbitante, tão feroz, tão doloroso. Vou também me cansando do meu exagero sem culpa. Tão exagerada, tão intensa, tão durona, tão sensível, tão difícil, tão eu. Esse bichinho aqui dentro está me trazendo um prejuízo que só, o danado não para de me dar trabalho. Mas dá preguiça de cuidar dessa ilusão aqui dentro, dá preguiça de cultivar essa tristeza, dá preguiça de alimentar essa dor. Dá preguiça, eu sei que dá.
E agora vou quase parando, por que o sol já foi embora e nem sinal da lua. Só sinto o frio e o cansaço. Só sinto. Não vejo, mas quase vejo todos os dias.
E agora vou quase parando, por que o sol já foi embora e nem sinal da lua. Só sinto o frio e o cansaço. Só sinto. Não vejo, mas quase vejo todos os dias.
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