Again, Again

Depois de tantas noites tristes sendo descontadas com coca-cola, doritos e blocos de nota espalhados pela cama, depois de tantas despedidas carregadas de arrependimento e depois de tantos sorrisos forçados, finalmente entendi ou acho que entendi que sou melhor, fico melhor e posso ser melhor sozinha. Pra quê precisar de alguém que por mais que te abrace nos dias de frio vestindo aquele moletom aconchegante vai te deixar mal toda a noite antes de dormir, quando você pode ter aquele abraço de tamanho único que só as mães sabem dar. Então me diz eu preciso disso? Não. De agora em diante, prometi a mim mesma, - não acreditar neles- por melhor que seja a mentira. Eu sobrevivo, ou melhor, eu vivo feliz assim, dando só satisfação para os meus pais,  -isso quando eu não faço uma pirraça aqui outra ali e desligo o celular sem nenhuma pena de galinha caindo sobre mim- posso olhar pro garoto que eu quiser na maior cara de pau, abraçar quantos meu abraço aconchegante permitir e assim vou sendo feliz mesmo ao ver todos os meus ex’s numa única fila do cinema, acenando para mim. É permitido fingir que não vi não é? Posso achar charmoso o ultimo cara que me adicionou no facebook e curtiu tudo o que escrevo, ah ta permitido achar ele fofo, afinal, venhamos e convenhamos, ele usa camisa xadrez, tem uma covinha encantadora, me acha uma graça mesmo quando canto desafinado e tem um sorriso lindo e você sabe, eu adoro sorrisos.

Mas e agora isso na minha barriga, se não é fome só podem ser borboletas. De novo.