I know, I know

Não imaginava que as batidas perderiam o controle. Que iria sentir vontade e que a tristeza se confundiria com felicidade. Eu não sabia.Vontade de dar aquele bom e velho abraço não faltou. Teve também vontade de perguntar como estava a vida, o que o traria ali, especialmente naquele local e por fim: se sentira saudade. Por mais que quisesse ouvir sua resposta apenas acenou, de longe, desajeitadamente em sinal de que aquela presença tinha sim mexido com todos os sentidos.

Foi como ter visto um passado que teria feito parte do futuro de volta ao presente que chamo de triste-estado-de-sobrevivência. Aquele tipo de emoção era familiar. Não me recordo se houve algum tipo de diálogo que por mais curto fosse significasse um sinto-sua-falta. Por que embora sentisse, negaria até o fim. Eu sei. De costas, quando o mundo parecia menos seguro do que antes, o arrependimento resolveu se manter presente naquela noite.

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